Guilherme Guido teve apenas um motivo para comemorar a marca de 54s85 na prova dos 100m costas do Troféu Maria Lenk, neste domingo: o mais veloz da piscina levou a medalha de ouro, deixando para trás Gabriel Mangabeira (55s39) e Leonardo de Deus (56s00). Mas Guido queria mais. O nadador paulista não alcançou o índice para o Mundial de Xangai, que é de 54s59. Decepcionado, ele atribuiu a perda do índice à estrutura da piscina.
- Foi difícil, realmente. Bati duas vezes na raia, com certeza se não tivesse batido, teria feito esse índice. Mas, infelizmente, a estrutura do Brasil é essa. Temos que nadar em piscina aberta, com parafina... - desabafou Guido.
Segundo o nadador do Pinheiros, é muito difícil manter a direção em piscinas abertas.
- O sol fica batendo no rosto, e a raia também está um pouco abaixo do nível. Então, tá complicado de fazermos o nosso melhor - afirmou o nadador.
Apesar de não ter batido o índice, Guido vai para o Mundial de Xangai, em julho, nadar o revezamento 4x100 medley.
Fabíola Molina vence os 100m costas
No feminino, Fabíola Molina faturou o ouro fazendo 1m00s43 na prova dos 100m costas. A mais experiente nadadora da seleção brasileira já tinha o índice para o Mundial de Xangai, com 1m00s52. A zimbabuana Kirsty Conventry (1m00s76) e a espanhola Duane Marcé (1m02s50) completaram o pódio.
Molina também garantiu o ouro na final dos 50m costas, na sexta-feira.